Tenho andado muito ocupado. Por isso, deixo desde já o meu pedido de desculpas, pela ausência. Sei que para a comunidade bloguista que aqui vem incessantemente, tem sido doloroso não poderem desfrutar dos textos, mas vejam isso como um método de terapia, ou não!
Bem, o que me leva a escrever hoje é nada mais, nada menos, do que o simples facto de não ter nada melhor para fazer de momento, assim sendo vou debitar para aqui umas merdas. Ou não!
Então... Andava eu muito descansadinho da minha vida, a beber uns copos. Quando sou confrontado com uma questão colocada por um dos meus ilustres amigos. Questão essa, que me intrigou de tal forma, que até engoli em seco... claro que depois tive de beber uma cervejola para acabar com a secura, que se alastrava pelo meu lindo e delicado pescoço. Ou não!
Realmente, fiquei pensativo, abstraído de tudo o que me rodeava, acho que até me deram uns suores frios. Pois... mas os suores foram causados porque a merda da empregada do café, fez o favor de me entornar uma imperial em cima. O problema nem foi ficar molhado, mas sim o facto daquela ave rara, ter estragado tão precioso néctar. Mas enfim, continuemos. Ou não!
Intrigado que estava, pois aquela questão era de facto algo que a todos devia preocupar, retorqui com um simples «Qué que queres dizer com isso?», ao que ele me respondeu educadamente: «responde mas é à merda da pergunta!». Eu que nem sou de ficar sem palavras, fui obrigado a um esforço mental de tal forma intenso, que uma partícula de água salgada, caiu através do meu rosto, indo posteriormente alojar-se logo dentro da merda do copo de imperial. «Tal tá a minha sorte hã!? Logo dentro do copo? Chiça.»
- Ó ave rara! Traz-me outra imperial, que esta ficou salgada.
Enquanto andávamos naquela saudável discussão, mais ilustres amigos foram chegando. A todos a questão intrigava. «Tas a brincar.» Diziam uns. «Não pode ser.» Afirmavam outros, «a sério?» pois é caros bloguistas, mas que raio de pergunta para se fazer a um homem depois de um dia de trabalho. Ou não!
Andámos nisto uma série de horas, mas verdade seja dita. Não chegámos a conclusão nenhuma.
Mesmo sentado à mesa, com um jantar digno da mais nobre aristocracia, a questão continuava no meu pensamento. Ou não!
Escusado será dizer, que quando voltei ao café para beber a bela da bica, aquilo estava num completo alvoroço, aquela questão a todos tinha atormentado. Como é que era possível acontecer tal coisa? Ou melhor. Como era possível, terem permitido tamanha injustiça? Mas em que mundo é que nós vivemos? Como pode a nossa sociedade estar tão degradada? Posso dizer-vos que eu fiquei chocado, indignado, revoltado até. Ou não!
Gregos ou Troianos...
Continuem bem!