Que o Senhor esteja convosco...
Oito e meia da manhã! TTTTTRRRRIIIIIIMMMMMMM!!!!!..... TTTRRRRIIIMMMMMM!!!! ---- Dasse! Exclamei mais que irritado. (More than irriteded. Como dizem os amaricanos). Quem é que liga para casa de outra pessoa a estas horas?
- Tou?! (ai èm?)
- Ah! bom dia... é o Johnny?
Não. É o fiscal de linha do Sporting Leiria. Pensei,... mas não disse. O que realmente disse foi: - é sim. Quem fala?
E pumba. Caiu a chamada. Bem; como já me tinham acordado e é sexta-feira, dia de trabalho. O melhor é despachar-me (better dexacheite. (coisas amaricanadas.)).
Cheguei ao café, como habitual pedi a bela da bica e do pastel de nata. (Bike and pasteil of nate) Ter em atenção que o pastel, tem de ser bem queimadinho. (well burned)
Trabalhinho pra qui, trabalhinho pr`ali lá, fui passando a manhã de sexta de forma mais ou menos calma. Até que chegou a mais esperada das meias horas. Aquela que fica entre as doze e a uma. Hora de almoço! (lanche taime). Meio dia e meia. (alf dei n alf)
Então não é, que chego a casa e tavam lá: o tio, a tia, a outra tia mais o outro tio, os primos filhos dos tios, que por consequência são sobrinhos, filhos dos irmãos que são meus tios, filhos e netos dos meus avós... bem! Uma salganhada que só visto.
Mas eu, na minha pose habitual de quem está sempre dentro ( olueis in saide) do acontecimento, mas que na verdade não percebe nada do que está a acontecer. Disse de forma altiva; - Olá! (elou)
ATÃOOOO???!!! Foi uma resposta em uníssono... a coisa mai linda que se pode ouvir após uma manhã de trabalho.
Como até não é assim tão estranho de haver familiares a almoçar em minha casa. Lá almoçámos, rimos, houve quem chorasse, mas isso agora não interessa... e eu, sempre naquela... mas que merda se passa aqui para estar tanta gente em minha casa? É sexta-feira, não é domingo. Pensava. Ou não. (or not).
- Bem, pessoal, deixem-se estar, mas eu tenho de ir abrir o escritório.
E assim foi. Dirigi-me ao escritório, abri a porta e decidi escrever um artigo. E estava eu aqui sogadito a escrever o artigo, quando me entra um filho de um tio, sobrinho da minha mão, neto do meu avô, que me diz: - ah... o que é que ofereceste à tua mãe?
- À minha mãe? (mai moder?)
- Pois ela faz anos! Não me digas que te esqueceste?
- Claro que não. Era meia-noite fui-lhe dar um beijo, dei-lhe os parabéns disse o quanto ela era importante para mim, e que a prenda que lhe dei na altura não passava de um simbolismo, coisas materiais sem importância. Por vezes um beijo ou um gesto valem por mais do que qualquer outra coisa.
Bem agora que já ficaram todos (as) a pensar: epá este gajo para alem de bonzarrão é um romântico e um querido.
Posso continuar.
Digam lá que os sorrisos que deram ao ler as primeiras linhas não se desvaneceram, e tornaram-se em sorrisos de ternura, saudade... etc., um misto de sorrisos. Não percam a oportunidade de dizer a alguém que o amam. Pois podem lamentar não o ter feito.
Esta merda toda para dizer: parabéns mãe. Amo-te! (ai louve iu)
Gregos ou Troianos....
A sério que ando há uma série de dias para escrever qq coisita no blog....Mais dia menos dia é capaz de "saír qq coisa....Vão passando!