Quinta-feira, 26 de Janeiro de 2006
maconha.jpg

Definitivamente fantástico e verdadeiro.....


Artigo de Nuno Markl - para a geração que hoje anda perto dos 30



Leiam que é genial e assustador!!!

A juventude de hoje, na faixa que vai até aos 20 anos, está perdida. E está
perdida porque não conhece os grandes valores que orientaram os que hoje
rondam os trinta. O grande choque, entre outros nessa conversa, foi quando
lhe falei no Tom Sawyer. "Quem? ", perguntou ele. Quem?! Ele não sabe quem é o Tom Sawyer! Meu Deus... Como é que ele consegue viver com ele mesmo? A própria música: "Tu que andas sempre descalço, Tom Sawyer, junto ao rio a
passear, Tom Sawyer, mil amigos deixarás, aqui e além... " era para ele como
o hino senegalês cantado em mandarim.

Claro que depois dessa surpresa, ocorreu-me que provavelmente ele não
conhece outros ícones da juventude de outrora. O D'Artacão, esse herói
canídeo, que estava apaixonado por uma caniche; Sebastien et le Soleil,
combatendo os terríveis Olmecs; Galáctica, que acalentava os sonhos dos
jovens, com as suas naves triangulares; O Automan, com o seu Lamborghini que

dava curvas a noventa graus; O mítico Homem da Atlântida, com o Patrick
Duffy e as suas membranas no meio dos dedos; A Super-Mulher, heroína que nos
prendia à televisão só para a ver mudar de roupa (era às voltas,
lembram-se?); O Barco do Amor, que apesar de agora reposto na Sic Radical,
não é a mesma coisa. Naquela altura era actual...
E para acabar a lista, a mais clássica de todas as séries, e que marcou mais
gente numa só geração: O Verão Azul. Ora bem, quem não conhece o Verão Azul
merece morrer. Quem não chorou com a morte do velho Shanquete, não merece o
ar que respira. Quem, meu Deus, não sabe assobiar a música do genérico, não
anda cá a fazer nada.

Depois há toda uma série de situações pelas quais estes jovens não passaram,

o que os torna fracos: Ele nunca subiu a uma árvore! E pior, nunca caiu de
uma. É um mole. Ele não viveu a sua infância a sonhar que um dia ia ser
duplo de cinema. Ele não se transformava num super-herói quando brincava com

os amigos. Ele não fazia guerras de cartuchos, com os canudos que roubávamos
nas obras e que depois personalizávamos. Aliás, para ele é inconcebível que
se vá a uma obra. Ele nunca roubou chocolates no Pingo-Doce. O Bate-pé para
ele é marcar o ritmo de uma canção.

Confesso, senti-me velho...

Esta juventude de hoje está a crescer à frente de um computador. Tudo bem,
por mim estão na boa, mas é que se houver uma situação de perigo real, em
que tenham de fugir de algum sítio ou de alguma catástrofe, eles vão ficar à
toa, à procura do comando da Playstation e a gritar pela Lara Croft.
Óbvio, nunca caíram quando eram mais novos. Nunca fizeram feridas, nunca
andaram a fazer corridas de bicicleta uns contra os outros. Hoje, se um
miúdo cai, está pelo menos dois dias no hospital, a levar pontos e a fazer
exames a possíveis infecções, e depois está dois meses em casa a fazer
tratamento a uma doença que lhe descobriram por ter caído. Doenças com nomes
tipo "Moleculum infanticus", que não existiam antigamente.

No meu tempo, se um gajo dava um malho muitas vezes chamado de "terno" nem
via se havia sangue, e se houvesse, não era nada que um bocado de terra
espalhada por cima não estancasse.

Eu hoje já nem vejo as mães virem à rua buscar os putos pelas orelhas,
porque eles estavam a jogar à bola com os ténis novos.
Um gajo na altura aprendia a viver com o perigo. Havia uma hipótese real de
se entrar na droga, de se engravidar uma miúda com 14 anos, de apanharmos
tétano num prego enferrujado, de se ser raptado quando se apanhava boleia
para ir para a praia.
E sabíamos viver com isso.
Não estamos cá? Não somos até a geração que possivelmente atinge objectivos
maiores com menos idade?
E ainda nos chamavam geração "rasca"...

Nós éramos mais a geração "à rasca", isso sim. Sempre à rasca de dinheiro,
sempre à rasca para passar de ano, sempre à rasca para entrar na
universidade, sempre à rasca para tirar a carta, para o pai emprestar o
carro.
Agora não falta nada aos putos.

Eu, para ter um mísero Spectrum 48K, tive que pedir à família toda para se
juntar e para servir de presente de anos e Natal, tudo junto.
Hoje, ele é Playstation, PC, telemóvel, portátil, Gameboy, tudo.

Claro, pede-se a um chavalo de 14 anos para dar uma volta de bicicleta e ele
pergunta onde é que se mete a moeda, ou quantos bytes de RAM tem aquela
versão da bicicleta.

Com tanta protecção que se quis dar à juventude de hoje, só se conseguiu que

8 em cada dez putos sejam cromos.

Antes, só havia um cromo por turma. Era o totó de óculos, que levava porrada
de todos, que não podia jogar à bola e que não tinha namoradas.

É certo que depois veio a ser líder de algum partido, ou gerente de alguma
empresa de computadores, mas não curtiu nada.

Hoje, se um puto é normal, ou seja, não tem óculos, nem aparelho nos dentes,
as miúdas andam atrás dele, anda de bicicleta e fica na rua até às dez da
noite, os outros são proibidos de se dar com ele.


publicado por pjohnny às 12:23 | link do post | comentar | ver comentários (14) | favorito

Sábado, 21 de Janeiro de 2006
Como é apanágio deste blog, a busca da verdade é um compromisso intransigente e inadiável.
Por esse motivo desde sempre ficou decidido que opiniões poderiam ser enviadas para nós a fim de serem publicadas neste blog que, sem querer exagerar é diariamente visto por milhões (sim, milhões...)
Assim sendo passo a publicar um artigo de opinião de um amigo, que ou muito m'engano, ou vai ter de pagar um almoço aqui ao zézito, porque isto de oferecer espaços que normalmente são alugados e pelos quais existe uma feroz disputa pelos nossos vários anunciantes (como aliás os caros visitantes são testemunha) não é para qualquer um...
Resta ressalvar que, obviamente, não tenho nada a vêr com o que o gajo pensa e escreve...Limito-me a publicar e a ir ao Frontal papar o almoço.
(Só espero que esta merda não leve a PT a aumentar-me a assinatura do telefone!)


Mais um acontecimento no “escândalo” Casa Pia:
Recentemente o processo Casa Pia ganhou novo alento e foi marcado por mais um daqueles episódios, que roça mesmo o surrealismo.
Um dos jornais diários, o 24 horas, divulga um lista de chamadas efectuadas e respectivos números telefónicos que as doutas figuras da justiça decidem anexar ao processo.
Até aqui tudo bem, ou pelo menos assim parece. No entanto, a grande maioria dos números dessa lista, excepto por ventura os dados respeitantes ao telefone do Deputado Paulo Pedroso, não deveriam estar no processo. A celeuma foi grande, a fanfarra começou e o circo dos caça cabeças incendiou-se.
Primeiro, ficámos todos a saber que a Portugal Telecom nem uma simples ordem judicial consegue cumprir. O seu sistema, ao que parece altamente sofisticado, imprime listagens por “dono” do contracto e não por número de telefone. Ao imprimir a lista, os serviço da Portugal Telecom nem se deram ao trabalho de analisar se apenas se reportava ao solicitado na ordem judicial. Pelo sim pelo não, e para que não hajam culpas de omissão, enviou todos os números de que o cliente Estado é titular. Só por aqui se pode imaginar a monstruosidade da lista.
Segundo, ficámos todos a saber que ninguém entende nada de programas informáticos na nossa justiça. Os doutos intervenientes no processo, investigadores, magistrados, juízes, etc, não percebem nada de Excel. Um dos mais elementares programas informáticos. Mais, não percebendo, também ninguém se deu ao trabalho de analisar a própria lista enviada pela Portugal Telecom. No entanto, apreciei o atestado de estupidez passado ao povinho (que se quer ignorante e analfabeto) com a justificação dos tais “filtros” de protecção, como se de um software de protecção se tratasse.
Pior, assisti às declarações do Dr. Clunny provando exactamente o que acabei de referir. Nem ele sabia o mínimo de Excel, porque senão não tinha assumido que nenhum magistrado teria tido acesso a tal lista. Enfim, coisas da nossa magistratura.
Terceiro, só ainda percebi porque é que ainda ninguém questionou o facto de tanta gente ter o seu telefone privado pago pelo Estado. Aquele mesmo Estado que exige sacrifícios aos seus cidadãos, é o mesmo que paga as contas telefónicas privadas de um número assustador de “funcionários públicos”. E repito, são telefones privados. Isto, para além dos telemóveis e dos telefones de serviço.
Enfim, coisas do nosso país...




Um artigo de Gobbels


publicado por pjohnny às 12:08 | link do post | comentar | ver comentários (12) | favorito

Sexta-feira, 20 de Janeiro de 2006
Caríssimos, hoje trago-vos uma novidade, ah pois é! A sério.
Antes de mais, devo adiantar que tenho andado muito melhor, xiça!! É verdade, ultimamente tenho conseguido não pensar, nem sabem o bem que me tem feito. Já tinha saudades…
Bom, mas não é para falar de mim que aqui estou. Não, é para vos anunciar a novidade do ano, senão mesmo do mês.
Querem então saber né? Então cá vai...mas querem mesmo? Hmmm…não sei, não vos estou a ver com vontade (como se eu tivesse essa capacidade e estivesse a escrever em directo) mas vá lá então. Já vi que estão em pulgas. Então…(rufam os tambores...e rufam, e rufam, e rufam...)…cá vai.
Pois é, para quem ainda não sabe, o nosso querido PJ vai, imagine-se, abrir um BAR (aaaaaahh)!!
Finalmente o gajo conseguiu concretizar um dos seus sonhos de menino, sim, e digo “um dos” porque se houve alguém com sonhos foi o PJ…passava os dias a dormir…tchi! Como aquele rapaz dormia., até dava gosto ficar a vê-lo.
Bem, mas como estava a dizer, o rapazola lá conseguiu e olhem que não é um bar qualquer…não, é o bar do PJ!
Após tantos anos de cruzadas travadas para lá de aquém e de além…do balcão! Contra todo o álcool que foi encontrando pelos seus tumultuosos caminhos, é verdade, conseguiu agora vender todo o vasilhame que tinha vindo a juntar.
Mas note-se, teve um aliado de peso (pois, porque isto de ser cruzado sozinho normalmente não dá em nada), o seu agora sócio, o Vasquinho.
Porem, diga-se, a única coisa de novo que existe nisto tudo é que o PJ e o Vasquinho vão abrir um bar que é o deles, porque abrir bares não será novidade para nenhum dos dois. Quantos não terão eles aberto? Aberto e fechado!
Bem, para terminar quero deixar aqui expresso desde já, um voto das maiores felicidades para ambos (muitas mesmo) e que não tenham a “sorte” de apanhar lá gajos como eles…chatos com'á petáça!!

P.S: Fiquem atentos aos próximos dias, vamos divulgar o nome do bar, local e 1º fim-de-semana a partir tudo, no (porque não? Ou como dizem os americanos, Why Not?) Bar do PJ...até que fica bem.

P.P.S: A Alice também lá pode ir. Abriu-se uma excepção…


Até breve!


publicado por pjohnny às 10:07 | link do post | comentar | ver comentários (7) | favorito

Segunda-feira, 9 de Janeiro de 2006
Ano Novo, Vida Nova...O mesmo Blog!

E pronto...!


Até breve!


publicado por pjohnny às 17:14 | link do post | comentar | ver comentários (3) | favorito

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